Biografia
Nascida no Rio de Janeiro, Graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (1997), Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho (2002), Aperfeiçoamento pela Fundação Escola Superior de Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (1998). Professora Universitária, Advogada Militante com atuação em Direito Contratual, Direito do Consumidor, Direito da Educação, Direitos da Pessoa com Deficiência, Direitos da Criança e Adolescente. Ativista Social. Blogueira. Esposa e Mãe.
Consuelo foi capaz abdicar de uma vida profissional de sucesso como advogada internacionalmente reconhecida e como professora universitária para dedicar-se integralmente a saúde de seu filho que nasceu com problemas graves de saúde, enfrentou 1 ano de internação hospitalar, 12 anos de internação domiciliar e inúmeras batalhas diárias por sua vida, saúde e uma existência digna.
Como advogada, sempre pautou sua vida na defesa das minorias. Como mãe de uma criança enferma e portadora de necessidades especiais, seus conhecimentos jurídicos ajudam mas não são suficientes para garantir a saúde e o bem-estar de seu filho, de forma que precisou estudar e aprimorar seus conhecimentos em cuidados de enfermagem, assepsia, fisioterapia, terapia ocupacional e até medicina, como autodidata uma vez que seu filho necessita de cuidados ininterruptos.
Nos últimos 13 anos, Consuelo se viu compelida a participar de várias batalhas:
1. o direito da criança e o direito/obrigação dos pais de acompanhar seus filhos em internação hospitalar, mesmo dentro de uma UTI - onde mães não são necessariamente proibidas de ficar em companhia dos filhos mas muito desencorajadas. A presença dos pais incomoda por causa da fiscalização exercida – fiscalização esta que garantiu a vida do meu bebê. Pais vêm incubadoras desligadas, bebês amordaçados com chupetas coladas por esparadrapo, crianças sendo re-entubados desnecessariamente para aprendizado de residentes, etc.
2. O direito de acesso ao prontuário médico, que deve ser efetivamente exercido diariamente e o direito de anotar mesmo que em separado ocorrências e divergências uma vez que, obviamente, nenhum funcionário de hospital ou médico escreverá nada que comprometa sua própria conduta com medo de ações judiciais.
3. Benefícios para mães abandonam tudo para dedicar-se aos filhos em internações hospitalares prolongadas. - sua curta licença à maternidade acabou e chegou a licença sem vencimentos e às rescisões contratuais trabalhistas.
4. O direito do paciente a uma segunda opinião e à junta médica, o que muitos médicos se recusam a aceitar - A vaidade e corporativismo são camuflados pela alegação de ética profissional!
5. A defesa dos enfermos contra abusos e negativas de atendimentos por Planos de Saúde
6. A luta por medicamentos, especialmente para pessoas que dependem de fórmulas especiais para sobreviver.
7. Inclusão Social e Inclusão Escolar para Pessoas com Deficiência.
8. Luta contra o bullying nas escolas.
9. Luta pelo Direito dos Pais de poder escolher educar seus filhos em casa.
Entre tantas outras...
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